segunda-feira, 20 de junho de 2016

Cauã Reymond interpreta transexual em clipe de Bárbara Ohana: Your Armies

O ator Cauã Reymond é a estrela do novo clipe da cantora carioca Bárbara Ohana. No video clipe da música "Your Armies", ele interpreta Clara, uma transexual de cabelos longos e loiros, e divide cena com Julio Machado, que atuou na primeira fase da novela da Globo "Velho Chico", como o jagunço Clemente.

A direção do vídeo clipe em preto e branco, com pouco mais de cinco minutos de duração, é de Allexia Galvão e de Daniel Rezende, indicado ao Oscar pela montagem de "Cidade de Deus" e responsável pela edição dos dois filmes "Tropa de Elite".

Cauã Reymond interpreta transexual em clipe de Bárbara Ohana: Your Armies

Cauã Reymond contou que a intenção era não criar uma caricatura. "Nossa preocupação era dar veracidade à personagem. Como o clipe não possui diálogos, fizemos um detalhado trabalho de composição visual e gestual, evitando ao máximo a caricatura", disse ele, que teve ajuda da preparadora de elenco Andréa Cavalcanti, com quem Cauã Reymond trabalha há mais de dez anos, e com a caracterização de Max Weber e Marie Salles.

Rodado em abril deste ano em duas locações de São Paulo (o Bar Número e as suítes do Hotel Tivoli), o clipe de "Your Armies" conta a história do encontro dos personagens de Cauã Reymond, Julio e Barbara. "Queríamos fazer um clipe sofisticado e que não subestimasse a inteligência de quem vai assistir. Trabalhamos muito o roteiro para abordar o tema de maneira honesta e delicada, para que pudesse gerar discussões positivas a respeito", explicou Rezende.

A ideia foi falar de intolerância, a partir do universo LGBT. "Queria retratar esse tema com carinho. É um libelo contra o preconceito e a violência de gênero", definiu Bárbara, que aparece cantando apenas no início do clipe. "A gente optou em fazer uma espécie de curtíssima metragem, com dramaturgia. Uma história com começo, meio e fim".

O single "Your Armies" será lançado em um show no Teatro Rival Petrobrás, no Rio de Janeiro, no dia 28 de junho, e ganhará remixes feitos pelo produtor Adriano Cintra (ex-CSS) e por Database, entre outros.

Bárbara Ohana, que é sobrinha da atriz Claudia Ohana, estreou sua carreira solo no ano passado com o EP f"Dreamers".

Assista abaixo o vídeo clipe de Bárbara Ohana - Your Armies onde Cauã Reymond interpreta transexual:

terça-feira, 14 de junho de 2016

Meninos poderão usar saia como uniforme escolar no Reino Unido

Oi gente, vejam uma ótima notícia, mas infelizmente não é aqui no Brasil. Quem sabe um dia isso aconteça no nosso país.

No Reino Unido, cerca de 80 instituições públicas de ensino vão reavaliar ou reescrever seu código de uniformes para se adequar a uma política de roupas "sem gênero". De acordo com a nova política, tanto meninos quanto meninas poderão usar saias ou calças, de acordo com a preferência das pessoas.

A medida é considerada por muitos um avanço mundial na discussão de gênero, numa tentativa de diminuir a exclusão sofrida por pessoas que questionam sua própria identidade de gênero. Uma das primeiras medidas para a inclusão de pessoas "genderfluid" foi tomada pela Allens Croft School, em Birmingham. Em janeiro, a Brighton College, uma das escolas centenárias do Reino Unido, permitiu que os alunos escolhessem duas opções de uniforme, independente do gênero com o qual se identificam.

A ação foi comemorada por estudiosos e ativistas pelos direitos LGBT, que consideram a nova política um passo que demorou, mas é de extrema importância para minorias já socialmente discriminadas.

Meninos poderão usar saia como uniforme escolar no Reino Unido - Meninos de saia

Fonte: Notícias NE10

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Frase: A vida é feita de altos e baixos

Frase crossdresser: "Porque a vida é feita de altos e baixos! Um dia salto 15 e no outro tênis ou sapatilha!"

Frase crossdresser: A vida é feita de altos e baixos

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Professor transexual cria primeira escola para alunos LGBT

Professor transexual cria primeira escola para alunos LGBT
Quase nove em cada dez estudantes LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e transexuais) já sofreram bullying e se sentiram inseguros na escola, segundo o grupo de direitos gays Equality Georgia, dos Estados Unidos. Essa estatística fez com que Christian Zsilavetz, 45, professor e transexual, resolvesse criar a primeira escola privada LGBT em Atlanta, na Geórgia. As informações são da agência de notícias AP (Associated Press).

A School Pride Atlanta (escola do orgulho de Atlanta, em tradução livre do inglês) será uma instituição voltada para alunos LGBT que se sentem intimidados nos colégios públicos tradicionais. As aulas serão ministradas por professores bissexuais e transexuais. "As crianças terão total permissão para serem elas mesmas --bem como os educadores. Os alunos precisam de um lugar onde possam estar a salvo de assédio moral", afirmou Zsilavetz.

A instituição será inaugurada em setembro de 2016, e a taxa de matrícula é de US$ 13.000 (aproximadamente R$ 52.000), mas, segundo Zsilavetz, a escola terá assistência financeira para alunos necessitados.

O modelo da escola terá como base a Harvey Milk, instituição de Nova York, além de outros outros centros de ensino americanos projetados para a juventude LGBT. Na School Pride Atlanta, a ideia é que os interesses dos alunos conduzam o que ele irá aprender.

Christian Zsilavetz, que ensina matemática e outras disciplinas desde 1992, afirma que nunca se sentiu verdadeiramente aberto ou apoiado pelos diretores enquanto ensinava em escolas públicas. Para o professor, criar um ambiente mais aberto e inclusivo contribuirá para que os jovens se sintam parte da sociedade e evitem pensamentos suicidas.

Quando Emma Graça, 16, ouviu de um amigo sobre a School Pride Atlanta, ela contatou Zsilavetz e compartilhou seu interesse em participar. Emma Grace abandonou a escola e atualmente é educada em casa depois de sofrer bullying na escola pública. "Acho importante ter uma escola LGBT para oferecer um ambiente amigável a esses alunos."

Espero que no Brasil surjam iniciativas de escola privadas para o público LGBT, espero também que o preço não seja exorbitante como da School Pride Atlanta.

Fonte: UOL Mulher

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